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Imagens de Arquivo

Reportagem do Arquivo da RTP

"O Crime da Aldeia Velha"

https://arquivos.rtp.pt/conteudos/crime-da-aldeia-velha/

  • Entrevista com Inês da Conceição

  • Entrevista com António P. Coutinho

  • Entrevista com Manuel Queiroz

  • Entrevista com o Padre Vicente

  • Clips do livro de São Cipriano

“A História da Queimada-Viva de Soalhães”

por António P. Coutinho e Guilherme Pinto

Jornal de Notícias

Edição de 2 de março 1933

Reportagem O Observador

“Diziam que tinha o diabo no corpo: há 85 anos, Arminda de Jesus foi queimada viva”

https://observador.pt/especiais/diziam-que-tinha-o-diabo-no-corpo-ha-85-anos-arminda-de-jesus-foi-queimada-viva/

  • Como base de pesquisa

  • Fonte de imagens (de João Porfílio): Arminda de Jesus,

  • Fonte de imagens do Jornal de Notícias (Imagem dos homens)

  • Fonte de imagens do Jornal O Primeiro de Janeiro (Imagem de Joaquina)

Notas de Realização

Inspirações 

A história do crime que se deu no lugar de Oliveira é conhecida por grande parte da população da religião. Assim, quando Inês se mudou para o Marco, teve conhecimento do crime por pessoas da região e, posteriormente, teve o caso explicado pelo seu avô, que lhe contou a história variadíssimas vezes.

Tivemos a ideia para realizar este documentário em contexto de sala de aula (via zoom), quando a professora de Cinema e Documentário referiu que é importante fazer alusão a documentos oficiais quando se realiza um documentário para lhe trazer credibilidade. A Inês lembrou-se que o seu avô tinha uma cópia de um jornal da época do assassinato e comentou com João sobre o assunto. 

Na escolha da narrativa, acabamos por nos inspirar em vários documentários por nós vistos em contexto de sala de aula, como por exemplo, Sexo sem Idade e Pare, Escute e Olha, e documentários disponíveis em serviços de streaming.

Constrangimentos

Começamos por desenhar como iríamos gravar o documentário, tendo em conta as nossas capacidades e o material que tínhamos disponível no momento, uma vez que, devido à pandemia que estávamos a vivenciar na altura, ficamos muito limitados em termos de acesso a pessoas (para realizar as entrevistas) e a locações. Não nos pudemos reunir pessoalmente para colaborarmos fisicamente no processo de filmagem e foi-nos impossível requisitar material, sendo que nos tivemos que organizar com o pouco equipamento que já tínhamos em casa. 

Técnicas Cinematográficas 

No que tocou às entrevistas, decidimos tentar colocar sempre duas câmaras (no caso da entrevista a Joaquim Viriato, uma câmara e um telemóvel), para termos mais escolhas no momento de edição e tornar as entrevistas mais dinâmicas.

Quanto ao ângulo escolhido por nós para filmar estes momentos, tínhamos como objetivo filmar os sujeitos ao nível dos seus olhos, pois nós, enquanto entrevistadores, a audiência e os entrevistados estão todos em pé de igualdade, tornando o acontecimento mais realista. No entanto, devido às limitações impostas pelo equipamento, em certos clips, isto não se verificou.

  • Entrevista a Joaquim Viriato

Decidimos optar por fazer o enquadramento de três terço da câmara do telemóvel (câmara lateral) e centrar o sujeito na câmara principal. 

Utilizámos a luz do dia, provenientes da janela à frente do entrevistado e, como luz principal, a luz proveniente da varanda, que iluminava o sujeito no seu lado esquerdo do rosto. Por essa razão, a luz não ficou demasiado dramática e por isso não sentimos a necessidade de usar luz artificial. 

Quanto à gravação do áudio da entrevista, tivemos de recorrer ao gravador do telemóvel que, como não tem um microfone interno direcionado, acabou por capturar muitos sons exteriores que prejudicaram o áudio. 

  • Entrevista a António Monteiro

Decidimos optar por fazer o enquadramento de três terço câmara lateral e centrar o sujeito na câmara principal. 

Como esta entrevista foi gravada à noite, tivemos que recorrer a luz artificial. Assim, ligamos os candeeiros da sala e posicionamos uma soft box do lado direito do entrevistado. No entanto, a qualidade da imagem diminuiu porque sentimos a necessidade de, mesmo assim, aumentar o ISO da imagem.

Voltámos a gravar o audio da entrevista com o gravador do telemóvel. 

  • Filmagens dentro da igreja

Chegamos à conclusão que a igreja é um monumento essencial para a realização do documentário uma vez que as personagens que protagonizam o evento têm como grande motivação a sua crença. 

Por esta razão decidimos filmar a igreja, tanto no exterior como no interior. Estas segundas filmagens tiveram um problema: Como o interior da igreja era muito escuro, tivemos de aumentar o ISO da câmara, diminuindo assim a sua qualidade de imagem. 

Quanto aos enquadramentos, tentamos ser criativos nas transições para podermos ter mais opção em contexto de edição e, novamente, tentamos respeitar as regras dos enquadramentos.  

  • Filmagens abstratas no exterior (Soalhães, Marco e Oliveira)

Utilizamos uma câmara e um tripé nas gravações de todos os planos mais abstratos das cidades e dos seus locais mais importantes no contexto do documentário, nomeadamente, o local correspondente à antiga prisão de Soalhães e à antiga prisão da cidade de Marco de Canaveses, o tribunal, a antiga casa do povo, os pelourinho mais importantes/marcantes, o cemitério de Soalhães, a junta de freguesia de Soalhães e o local onde o crime teve lugar. 

Em todos estes casos deparamo-nos com o mesmo problema: o dia estava muito brilhante a luz solar sobre-exposta as imagens que estávamos a tentar gravar. Por essa razão, tivemos de mudar as configurações de filmagem em alguns dos clips, diminuindo assim a sua qualidade.

 

  • Filmagem do fogo

Enquanto estávamos a editar, sentimos a ambição de fazer uma alusão visual ao fogo, uma vez que o acontecimento ficou conhecido como Mata e Queima.

Para tal, utilizamos um tripé que suportava a câmara para filmar a cena e um segundo tripé para segurar o contraplacado preto que estava atrás das folhas de papel a serem queimadas. 

Deparámo-nos com um problema no decorrer da gravação, uma vez que, como estávamos a gravar numa sala, a casa ficou cheia de fumo, sendo que o cheiro a queimado ficou entranhado na casa durante um dia e meio. 

  • Fotografias

Para termos um fundamento oficial no documentário, decidimos tirar fotografias, que mais tarde, foram animadas no corpo do projeto, às elementos mais importantes do livro "A História da Queimada-Viva de Soalhães" e do Jornal de Notícias, edição de 1933. 

Decidimos enquadra-los respeitando as regras dos três terços e usar o desfoco e os ângulos para tornar a imagem em algo mais interessante. 

Lista de equipamentos utilizados

  • Computador HP

  • Gravador do telemóvel

  • Câmara do Telemóvel

  • Câmara Lumix

  • Soft Box

  • Tripé (Selfy Stic)

  • Tripé

  • Fita cola

  • Câmara Canon (adquirida a 6 de junho)

  • Uso de Premiere como software de edição

© 2020 por Inês Chantre e João Gomes.

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