

Diário de Bordo
10 de abril 2020
Encontramo-nos, pela primeira vez, via zoom, com o objetivo de discutir e elaborar a nossa ideia para a curta-metragem – O assassinato que ocorreu nos anos 30, em Soalhães, em que a vítima foi queimada porque a sua família e vizinhos acreditavam que esta estava possuída pelo demónio.
Decidimos que iriamos fazer uma pesquisa na internet para vermos o que encontrávamos online sobre o tema e que iriamos fazer uma entrevista ao senhor Joaquim Viriato, avô de Inês.
10 de abril de 2020
Encontramo-nos, pela primeira vez, via zoom, com o objetivo de discutir e elaborar a nossa ideia para a curta-metragem – O assassinato que ocorreu nos anos 30, em Soalhães, em que a vítima foi queimada, porque a sua família e vizinhos acreditavam que esta estava possuída pelo demónio.
Decidimos que iríamos fazer uma pesquisa na internet para vermos o que encontrávamos online sobre o tema e que iríamos fazer uma entrevista ao senhor Joaquim Viriato, avô de Inês.
20 de abril de 2020
Depois de fazermos a pesquisa individualmente, encontramo-nos novamente, desta vez via Messenger, em que partilhamos os que havíamos encontrado sobre o tema, onde elaboramos a planificação para a curta-metragem.
Recolha de imagens online relacionadas ao crime.
13 de maio de 2020
Após o avale da docente da unidade curricular, elaboramos as questões que iremos fazer na entrevista e como iríamos mostrar a história, reencenações, montagens de fotografias e imagens e clips do local. Também decidimos como iríamos iluminar a entrevista e que planos iríamos utilizar.
27 de maio de 2020
Fizemos a entrevista ao avô de Inês. Usamos uma câmara, um tripé, um telemóvel como segunda câmara, um stick de telemóvel e um telemóvel como gravador de voz. O tripé com a câmara foi colocada à frente do entrevistado e o telemóvel (segunda câmara) foi colocada no lado esquerdo do mesmo.
Para que o stick permanecesse imóvel, encostamo-lo numa cadeira e prendemo-lo com uma corda de saltar e uma banda de resistência de exercício físico.
Para iluminação usamos a luz do sol, com a janela e a porta da varanda aberta.
Problemas que encontrámos:
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A câmara do telemóvel deixou de gravar após 5 minutos de gravações, e nós não sabíamos que isso aconteceria. Por essa razão, a segunda câmara só gravou os primeiros cinco minutos dos quinze minutos de entrevista.
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Uma vez que a porta da varanda estava aberta, por causa do calor, o gravador acabou por capturar imensos sons dá rua, como o cantar de pássaros e motas e carros a passar na estrada.
28 de maio de 2020
Reunimo-nos via Messenger para partilhar a entrevista feita ao avô de Inês e decidimos que o próximo passo seria gravar imagens da aldeia de Soalhães, Oliveira e Marco de Canaveses.
Paula Coutinho, uma vizinha da Inês emprestou-nos um livro que continha excertos dos manuscritos, como a autópsia da vítima e testemunhos dados após o crime, tanto por quem o cometeu, como testemunhas. Esta mesma vizinha conseguiu- nos arranjar uma entrevista com o Presidente da Junta de Freguesia de Soalhães.
29 de maio de 2020
Fotografamos alguns excertos do livro previamente lido por nós, que Paula Coutinho, vizinha da Inês nos emprestou intitulado de “A história da queimada viva de Soalhães” de António P. Coutinho E Guilherme Pinto para futuramente poder usar no documentário.
Fotografamos também uma cópia física do jornal da altura: “Jornal de Notícias”, edição de 2 de março de 1933, que o avô da Inês tinha guardado em sua casa.
30 de maio de 2020
Elaboramos uma nova video-chamada onde discutimos e registamos as perguntas que iríamos futuramente realizar ao Presidente da Junta de Soalhães.
31 de maio de 2020
Inês andou pela aldeia de Soalhães a filmar os locais referidos na história do crime e clips panorâmicos da aldeia.
Usou uma câmara de filmar e um tripé.
Inês encontrou uma amiga da sua família que começou a compartilhar alguns dos seus conhecimentos sobre a história. Apesar de esta não se sentir confortável em aparecer em câmara, disponibilizou-se para gravarmos o áudio da conversa, com o gravador do telemóvel.
1 de junho de 2020
Começamos a fazer o design do blog para o documentário.
7 de junho de 2020
Filmagens pela cidade de Marco de Canaveses.
Encontramos um senhor na rua, que achou graça ao facto de estarmos a filmar e a tirar fotografias e, por isso, meteu conversa connosco. Dissemos-lhe que estávamos a gravar um documentário sobre o mata e queima, e este ficou interessado no assunto e quis contar-nos o que sabe.
Perguntamos se ele não se importava que gravássemos o seu testemunho e ele disse que por ele podíamos fazê-lo.
Assim, gravámos a entrevista com a câmara, colocada no tripé e usamos como luz o sol, uma vez que isto se deu na rua.
10 de junho de 2020
Filmagens do lugar de Oliveira
Fomos para Oliveira com o objetivo de filmar a casa onde o crime aconteceu e, para tal, tivemos de pedir indicações a vários locais.
12 de junho de 2020
Realizamos a entrevista ao Presidente da Junta da Freguesia de Soalhães. Estava marcada para as 17h, mas este não compareceu. Mais tarde, às 22h, este ligou-nos a justificar que não pode comparecer à entrevista por complicações de trabalho, e se poderíamos efetuar a entrevista naquela exata hora... Aproveitamos esta oportunidade e realizamos a entrevista na casa de Paula Coutinho, cunhada do Presidente da Junta dessa Freguesia. Na realização desta entrevista recorremos à utilização de duas máquinas fotográficas, dois tripés, fita-cola (para unir um tripé de pé único a uma cadeira) e o gravador de um telemóvel. Para a luminosidade, como já era de noite, utilizámos a própria luz oriunda da lâmpada do escritório onde se sucedeu a entrevista e também uma soft-box que iluminava o lado direito do rosto do entrevistado.
13 e 14 de junho de 2020
Visualização a detalhe do material adquirido e início de recortes de modo a facilitar a edição da estrutura do documentário.
17 de junho de 2020
Continuação dos recortes dos clips dos vídeos obtidos.
18 de junho de 2020
Correção de cores das imagens. Pesquisa e escolha de música a utilizar no projeto final. Captura de sons em falta para o design de som.
19 de junho de 2020
Realização da edição dos clips separados, de modo a melhorar a qualidade da sua imagem.
Idealizamos a estrutura da introdução do documentário e de seguida efetuamos a sua realização prática.
22 de junho de 2020
Idealizamos como iríamos estruturar o documentário. Divisão em 5 grandes partes que englobam o crime: História do sucedido, motivação à realização deste ato, consequências que surgiram após este acontecimento, contextualização do livro de S.Cipriano e contraste das superstições face à atualidade.
Realização da edição das primeiras duas partes: História do sucedido e motivação à realização deste crime.
23 de junho de 2020
Realização da edição das partes restantes: consequências que surgiram após a tragédia, contextualização do livro de S.Cipriano e o contraste face à atualidade das superstições existentes.
Adição de efeitos de passagem entre clips.
Adição de legendas com os nomes e “quem são?” nos diversos indivíduos que falam ao longo do documentário com respetivas animações de entrada e saída.
Adição de legendas como uma marca de água nos clips usados da Reportagem do Arquivo da RTP.
24 de junho de 2020
Gravação de um clip em que pretendíamos fazer alusão ao fogo. Queimámos numa sala sem luz, folhas de papel e papel higiénico através de um isqueiro, com um contraplacado preto por trás. Respetiva escolha de clip a utilizar e devida edição para usar no documentário.
Adição de b-rolls entre passagem de clips desde paisagens, fotografias, monumentos, entre outros.
Adequação da música face ao documentário. Volume mais elevado para grande parte dos b-rolls ou quando não existe nenhum indivíduo a intervir, volume da música reduzido para quando existe uma pessoa a discursar.
Atualização de informações atrasadas no Diário de Bordo.
25 de junho de 2020
Organização do blog por categorias em página inicial que contêm o teaser e sinopse do documentário, cronologia do crime e listagem das personagens reais; dossier de filmagens que contêm a descrição e perguntas realizadas aos entrevistados e a cronologia das filmagens; diário de bordo que contêm a realização de todo o trabalho dividido por dias e por último a ficha técnica com imagens de arquivo e notas de realização.
26 de junho de 2020
Escolha do título do documentário. Atualização do titulo do documentário em todos os locais em falta do mesmo.
Organização melhorada do blog.
Correção de erros do documentário.
Realização de um teaser de 56 segundos do documentário.
27 de junho de 2020
Realização de uma reunião com a docente da unidade curricular de Cinema e Documentário, Anabela Branco de Oliveira, pelas 10h, de modo a mostrar o trabalho realizado e receber opinião da docente com o intuito de melhorar o necessário.
Correção de melhorias propostas pela docente.
Entrega do documentário e blog.